Alfândega do Porto cheia. Na sua maior parte, composta por um público mais maduro, que esperava por aquela que provavelmente seria a melhor atração do Festival.
BUSH, a carismática Banda Britânica, aproveitou uma folga de uma semana durante a digressão pelos EUA, para se deslocar até Portugal, ao North Festival e fazer a sua única atuação na Europa este ano.
Não são necessários grandes efeitos especiais, cenários deslumbrantes, efeitos visuais, roupas chamativas para um bom concerto. O importante é saber o que fazer e dominar. Nesse aspecto, Gavin Rossdale e a sua Banda, são experts no assunto. Um cenário clean, com uma atuação recheada de grandes êxitos antigos, com um Big Power das Guitarras e do Baixo, uma Bateria potente e um Gavin Rossdale imparável em palco, como sempre.
Soam os primeiros acordes de Machinehead, é o público já começa a delirar e a pular. Era de prever que seria uma atuação cheia de energia até o final. Seguem-se The Chemicals Between Us; The Sound of Winter; This Is War,onde Gavin desloca-se pelo PIT para o delírio dos fãs que estavam juntos as grades. Continuam com The Disease of the Dancing Cats; Bullet Holes; Swallowed; The People That We Love e Everything Zen, onde não faltaram elogios do Gavin ao local e ao público presente.
Surge então a fantástica Little Things, com o habitual passeio de Gavin a cantar pelo meio do público; Come Together (uma versão dos The Beatles), Glycerine e fechando com a poderosa Comedown.
Uma noite de Rock, onde muitos regressaram e reviveram outros tempos. Um momento de puro Rock que deixa um cheirinho de saudades.
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